Crystal Linux com KDE Plasma: Uma experiência agridoce
25 Feb 2025 (updated: 27 Oct 2025 )
Recentemente postei que eu estava enfrentando diversos problemas no Arch Linux, principalmente com o consumo de Bateria, que pra mim estava excessivo. Com isso, comecei a testar algumas alternativas, e com isso acabei me voltando para uma distro que eu usei por meses: O Crystal Linux.
E instalei o Crystal num SSD externo, mas não com o Gnome, que é o ambiente padrão. Mas sim com o Plasma. E como gostei da experiência, resolvi reinstalar o Crystal e dessa vez, fazendo uma Review do Instalador dele.
Mas antes, o que é o Crystal Linux? O Crystal Linux é uma distribuição Linux baseada no Arch Linux, e que é bem enxuta por padrão. Ao menos na versão Gnome dela. E ela oferece algumas coisas, como:
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Amethyst que é um ajudante de AUR bem útil;
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Onyx, que é basicamente um Gnome modificado com algumas extensões;
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Jade, que é o instalador da distribuição.
(Re)Particionando o Disco
Eu tinha feito um particionamento interessante quando instalei o Arch, fazendo uma partição exclusivamente para o Onedrive de 1 TB, colocando uma Swap de 48 GB e um /boot de apenas 350 MB. O que foi bem pouco.

E com isso, decidi aumentar o /boot para 1 GB, juntar a Partição do OneDrive com a /home e diminuir a Swap de 48 GB para 32 GB. E isso me agradou mais.

E depois de bastante tempo, terminei de reparticionar o disco. Com isso, foi hora de ir para a instalação do Crystal Linux.

Indo para a Instalação do Crystal Linux
E indo para a parte da instalação. Eu fiz duas vezes a mesma instalação, sendo uma que foi mal-sucedida e outra que ocorreu conforme o esperado.
Ao abrir o instalador, somos recebidos por essa simpática tela de boas-vindas.

O primeiro passo é a seleção do leiaute do teclado. Basta clicar em “Search”…

… e buscar pelo teclado. Como tenho um Thinkpad, é ele tem um leiaute um pouco diferente, tive que selecionar ele.

O interessante é que só selecionar o leiaute do teclado, o instalador já deduziu o Fuso Horário e as configurações de Região.
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Em seguida é a parte de criação do usuário. Coloquei o nome do usuário, deixei configurado como administrador e desativei a conta de super usuário.

Depois, nesse ponto foi a hora de escolher o Desktop. Aqui escolhi o Plasma ao invés do Onyx, que é o padrão.

Logo em seguida foi a escolha do nome do computador, e se o Timeshift e a zRAM seriam ativados. E optei por deixar ativados.

Depois disso, é a hora de escolher o disco para a instalação. Como eu já tinha feito o particionamento, optei pelo Particionamento Manual…

… e aqui é a parte que “o Filho chora e o Pai não vê”. Se você tem mais de um disco, isso se torna um pesadelo pela desorganização.

E por fim, o instalador te mostra um resumo das escolhas feitas, com opções para modificá-las.
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Depois do resumo, a instalação tem seu início. O instalador vai baixar todos os pacotes necessários da Internet, então a velocidade da instalação depende da sua conexão.

E depois de uns 46 minutos a instalação, enfim, terminou.

E depois de terminada, pude reiniciar o computador e usar o Crystal Linux com o KDE Plasma.

Depois de reiniciar o Computador
Depois reiniciei o computador, para entrar no Crystal Linux. Primeiro fui recebido pela tela padrão do SDDM. Que é bem feinha por sinal. Eu não tirei uma captura de tela, mas ela é mais ou menos assim, conforme essa imagem que tirei da Wikipédia:

E assim, fiz o login e entrei no sistema.
Assistente do KDE Plasma
Quando entrei no sistema, fui recebido por um simpático assistente de boas vindas do KDE Plasma. A primeira tela, é uma tela de boas vindas, com o Konqi, o simpático mascote do KDE

Depois é uma tela que mostra como se conectar à Internet. E como eu já estava conectado, aí pude prosseguir.

Logo em seguida, é uma parte onde mostra uma representação de como é um desktop do Plasma por padrão. E realmente, o Plasma é bem simples por padrão.

E de fato, se você quiser o Plasma sem quiser configurar, você pode. A configuração padrão já é equilibrada o suficiente para que qualquer um consiga usar. Mas não é pela simplicidade que o Plasma é conhecido. E depois de mostrar o quão simples é o Plasma por padrão, vem uma parte que mostra o poder do Plasma. Pessoalmente, acho o Plasma muito interessante por conta disso mesmo.

Apresentando o Poder do Plasma
E ele mostra seis recursos do Plasma aqui: Visão Geral, KRunner, KDE Connect, Atividades, Cofres e o Configurações do Sistema. Indo para cada um deles. A Visão Geral é um dos recursos que eu mais gostei, principalmente por eu ter vindo do Gnome.

E essa visão Geral tem dois modos. Um deles exibe as Áreas de Trabalho na parte de cima, ou na esquerda (dependendo do número de Áreas de Trabalho) e as janelas da área de trabalho que está selecionada.

Já o outro, exibe as áreas de trabalho numa grade, mostrando todas as janelas de todas as áreas de trabalho.

A busca é outra coisa em que o Plasma se destaca, tendo três locais onde se pode pesquisar coisas do sistema: No Menu de Aplicativos, na tela de Visão Geral e pelo KRunner.

Basta apertar Alt + Espaço e você tem uma barra de pesquisa onde você consegue pesquisar por aplicativos, arquivos do computador, abas do navegador e até mesmo converter unidades.

O Plasma oferece um recurso onde você consegue integrar o seu celular ao seu computador. Tal como o “Seu Telefone” do Windows, mas com a vantagem de rodar tanto no Linux como no Windows.

E apesar do KDE Connect ser “exclusivo” do Plasma, ele tem uma versão para o Gnome, chamada GSConnect, que usa o aplicativo do KDE Connect para Android. Se você está no Gnome, esse é um recurso que vale a pena.
Outra coisa é que o Plasma tem um recurso de “Atividades”. Sim, Atividades e que surgiu lá na época do KDE 4, mas que não é muito usado.

Ele permite separar ainda mais o que você está fazendo, inclusive com as Atividades podendo ter um Wallpaper diferente e Widgets diferentes na área de trabalho. Mas esse é um recurso que está mais escondido e ele não parece tão fluído.
Outro recurso bem interessante: Cofres. É uma forma de deixar os seus arquivos mais seguros, o que é bem legal isso vir no Plasma. É algo que eu usaria? Provavelmente não.

Eu acho engraçado o Configurações do Sistema estar nessa parte, mas é compreensível. Aqui dá pra você realmente alterar bastante coisa do Plasma, o que é muito legal. E até um pouco confuso, às vezes.

Voltando ao Assistente…
Depois de ver o que o Plasma tem para oferecer, voltamos para o restante do Assistente. Aqui, ele apresenta a Discover, que é uma loja de Aplicativos muito boa, rápida como deveria ser.

E aqui, é sobre o compartilhamento de Informações de Uso, em que dá pra definir em cinco níveis de uso. E cada um dos níveis, compartilham informações diferentes.

Mas relaxa, que essas informações são anônimas e completamente opcionais. E por fim, o Assistente de Boas Vindas do Plasma termina.

Cadê o Assistente do Crystal?
Mas também era para aparecer outro assistente: O do próprio Crystal Linux. Instalei o Crystal três vezes: A vez que instalei ele com Gnome), quando instalei ele para testar no meu SSD portátil e agora.
Nas duas anteriores, o Crystal exibiu um assistente de configurações, mas dessa vez não. E acabei fazendo as capturas do assistente do Crystal quando instalei ele pela segunda vez, no SSD portátil.
A primeira tela, é uma telinha de boas-vindas, bem simples. E aqui já dá pra ver como os aplicativos que usam aquele padrão do Gnome, destoam bastante do Plasma.

Depois foi uma escolha dos Gerenciadores de Pacote. Além do Pacman e do Amethyst, o Crystal oferece suporte do Flathub/Flatpak e aos pacotes Nix. O que acho bem interessante.

Depois foi a hora de colocar a senha do Administrador…

… e fazer o processo de configuração, que tem somente dois slides: Esse do Amethyst, apresentando ele como um “Wrapper” para o Pacman e um gerenciador de AUR simples e rápido. E outro falando dos Backups do Btrfs. Como instalei o sistema em EXT4, não terei acesso a isso.
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E depois de um tempo, o assistente finaliza.

Seleção de Aplicativos meio sem pé, nem cabeça.
Se teve uma coisa que me surpreendeu negativamente foi a seleção de aplicativos padrão do Crystal Linux com KDE Plasma. A seleção de aplicativos simplesmente não faz sentido! Indo categoria a categoria. A primeira que traz algo relevante é a Desenvolvimento. Eu não sei as outras distros, mas não acho que essas coisas deveriam vir por padrão no Plasma. Só acho.

Já na Categoria Escritório, tem nada além do Kongress. Bom, esse é um aplicativo de Congressos do pessoal do KDE. Acho que isso é um pouco inútil para o usuário comum, que só quer usar o sistema. Mas falta o Okular, que é o visualizador de documentos do KDE Plasma, que seria um aplicativo importante.

E aqui, na categoria Gráficos, algo bem curioso: Tem um aplicativo de Escanear Arquivos (que não usei em nenhum momento, pelo inSANE me atender muito bem), mas falta um Visualizador de Imagens. E o KDE tem o Gwenview, que é um bom Visualizador de Imagens. Isso pra mim, seria algo essencial para colocar na seleção de aplicativos.

Depois na seção Internet, tem um aplicativo bem curioso: o KTrip. É tipo um Moovit ou um Cittamobi, que são aplicativos para ver os horários do Transporte Público. Não entendo o porquê desse aplicativo estar aqui.

Já na categoria de multimídia, temos um Gravador (ok), o VLC (ok, também) e… um Guia de TV?

Depois, na categoria de Sistema, tudo volta ao normal. Aqui tem aplicativos que parecem serem normais para essa categoria…

… para a bizarrice vir na categoria de Utilitários. Aqui temos duas Calculadoras (Kalk e Kcalc), um Pomodoro (Francis), um Aplicativo de Respiração (Kalm), um Aplicativo para fazer Chá (KTeaTime), um Timer (KTimer), Dois editores de texto (Kate e KWrite).

Como o Crystal Linux não tem uma imagem Live do Plasma para poder testar, essa seleção de aplicativos me decepcionou bastante. Eu esperava uma seleção bem mais enxuta, tal como eles fizeram no Gnome, mas recebi uma Seleção que não faz tanto sentido.
Instalando e configurando algumas coisas
Depois dessa primeira impressão um pouco ruim, é a hora de finalmente colocar esse sistema pra produção. Instalar os aplicativos e configurar algumas coisas para que eu possa trabalhar nele.
Usando a Discover, a Loja de Aplicativos do Plasma
Começando pela loja de Aplicativos do Plasma. Eu gostei da experiência de usar a Discover para instalar os aplicativos. Senti que ela é bem mais rápida do que a Gnome Software, que às vezes dá algumas endoidadas.

E com isso, aproveitei e instalei os seguintes aplicativos, além do Telegram e Discord:
- Parabolic para baixar vídeos do Youtube usando o
youtube-dlp; - OnlyOffice para ser a minha Suíte Office;
- Krita para ser o programa de desenho que uso no Cantinho do Romeo;
- XnConvert para converter as imagens e fazer pequenas edições;
- OBS Studio para gravar a tela das Timelapses;
- Simplenote para fazer anotações;
- Steam para me divertir um pouco com alguns jogos que gosto;
- Minecraft Bedrock para jogar Minecraft com os amigos;
- Inkscape para trabalhar com arquivos vetoriais;
- Kdenlive para editar os meus vídeos;
Uma seleção de Flatpaks um pouco mais enxuta do que da outra vez, em que eu tinha instalado o Arch com Gnome. E tudo isso foi instalado na Discover, que se mostrou bem estável durante a instalação dos Flatpaks que eu iria utilizar.
E algo que gostei da Discover (que só fui descobrir depois) é que dá pra instalar os complementos do Plasma e de alguns aplicativos por ela. É algo bem interessante e que gostei bastante.


Configurando o Sistema
Depois de instalar os Flatpaks, comecei a configurar o sistema. Principalmente com duas coisas importantes: A Impressora e o Gerenciamento de Energia.
Adicionando a Impressora
Comecei a configuração da Impressora, instalando o Driver dela, que nunca vem em nenhuma distro que eu instalo. Sendo assim, instalei o Driver que está no AUR via Amethyst.

E depois, ao abrir o Configurações do Sistema para configurar a impressora, eis uma surpresa: O system-config-printer não estava instalado no sistema.

O que demonstrou uma falta de cuidado da equipe do Crystal Linux com a versão com Plasma. Instalei isso a parte, mas não é algo que deveria vir faltando no sistema.

E depois de instalar isso, consegui configurar a minha impressora. O sistema identificou a minha impressora que estava na porta USB…

… e o Driver dela estava na lista de Drivers da impressora.

E assim, consegui fazer algo que eu não tinha conseguido fazer antes no Gnome: Adicionar a impressora tanto no WiFi como na USB. E fazer funcionar dos dois modos.

Configurando o Gerenciamento de Energia
Essa é uma parte que eu adorei no Plasma: o Gerenciamento de Energia. Aqui dá pra configurar tudo e deixar algumas coisas mais automatizadas, como fazer o sistema mudar de Perfil de Energia para cada um dos eventos (Com Carregador, na Bateria e com Bateria Baixa), mudar o brilho da tela e algumas outras coisas.



E tem até mesmo configurações mais avançadas, que permitem que você escolha com quantos por cento de Bateria, será a Bateira Fraca ou em Nível Crítico. Bem útil para notebooks com baterias viciadas.

Inclusive, dá pra definir um Limite de Carga. Eu adorei essas configurações, pois isso não é algo que dá pra fazer no Gnome. Não por padrão.
Aplicativos Flatpaks com fontes ENORMES!
E como instalei um monte de Flatpaks, me deparei com mais um problema: As fontes dos aplicativos em Flatpak estavam enormes! E claro, teve outros aplicativos em as fontes estavam bem serrilhadas, como se algo estivesse faltando no sistema. Instalei o Gnome Tweaks, e nada. E a solução veio, e compartilhei ela por aqui.
A solução foi instalar uma pacote que faltou no sistema: O xdg-desktop-portal-_gtk_. Mais uma falta de cuidado por parte da equipe do Crystal Linux. Depois de instalar isso, os aplicativos em Flatpak ficaram mais normais.
Testando o inSANE
Claro, não poderia deixar de testar o inSANE. Apensar de ter um software de escaneamento já incluído no sistema, estou achando o inSANE mais prático de usar.
Mas tem uma coisa que acabou sendo uma particularidade do inSANE no Plasma: Ele simplesmente não exibe o Konsole ao executar o Script diretamente do Dolphin. E esse era o comportamento padrão no Gnome.
Provavelmente, terei que fazer alguma coisa que use as notificações do KDE para alertar algumas coisas do Script. E fazer isso, de forma que seja opcional ter. Mas tirando isso, o inSANE funciona perfeitamente. Passou bem no teste.
Instalando o OneDrive
E por fim, foi a hora de instalar o OneDrive. Instalei o OneDrive pelo AUR via Amethyst, e eu já tinha configurado o OneDrive na minha instalação do Arch, que estava anteriormente.

E como eu mantive a minha /home, a configuração já estava lá. A única coisa que precisei fazer, foi trocar a pasta onde os meus arquivos do OneDrive seriam baixados.

Testando a Bateria do Notebook no Plasma
Como seria um Download enorme, de mais de 100 GB de arquivos, deixei o notebook ligado a noite e aproveitei para fazer um Benchmark da bateria, com um script que eu fiz há alguns meses.
E de acordo com esse Script, a bateria durou razoavelmente bem e com um consumo relativamente baixo. Ao menos, bem menor do que no Arch Linux.
[19-02-2025 - 22:23:24]
Bateria Atual: 96%
Tempo restante: 04:19:55
Taxa: 9,066W
(...)
[20-02-2025 - 02:01:43]
Bateria Atual: 20%
Tempo restante: 01:43:49
Taxa: 4,854W
Porém, como esse Script parou nos 20% restantes, não tenho uma noção de quanto tempo a bateria deve ter durado de fato. Mas chuto que o notebook deve ter durado até umas 3 horas da manhã.
E isso me deu um incentivo para tentar outra vez. E assim fiz, mesmo sem o OneDrive rodando de fundo, com o Bluetooth desativado, a tela com o brilho no mínimo e o Hub USB desconectado.
O que seria uma situação daquelas, de estar rodando o apenas com o PostyBirb de fundo. E esse foi o resultado do primeiro e do último registro:
[22-02-2025 - 00:26:06]
Bateria Atual: 99%
Tempo restante: 06:11:11
Taxa: 6,102W
(...)
[22-02-2025 - 07:13:30]
Bateria Atual: 5%
Tempo restante: 00:25:32
Taxa: 5,299W
Bom, esse “benchmark” foi feito sem rigor algum, mas foi apenas uma curiosidade. E que até a bateria está com uma duração bem razoável, e gostei muito disso.
Conclusão
Se eu posso definir o Crystal Linux com o Plasma como Desktop, eu defino ele como decepcionante. Não por problemas, mas pelas escolhas que a equipe do Crystal Linux fez para o Plasma, como na inclusão de aplicativos que não fazem sentido algum e a inexistência de outros que seriam importantes.
Sério, eles fazem um bom trabalho na edição Gnome/Onyx, onde tem uma seleção bem enxuta, mas muito funcional. Apesar de alguns pequenos problemas, a edição Gnome é excelente, na parte onde eles controlam.
Para mim, as únicas duas coisas que o Crystal fez muito bem, é o Amethyst, que é um AUR Helper realmente bem útil, e o Gerenciamento de Energia, que está muito bom.
Talvez eu realmente tenha me decepcionado, pois esperava uma seleção de aplicativos mais enxuta, com o que o KDE Plasma tem a oferecer, e que não estivesse faltando componentes, como o caso do xdg-desktop-portal-gtk e do system-config-printer.
Definitivamente eu não recomendaria a edição Plasma do Crystal para outras pessoas, justamente por causa desses detalhes. É uma experiência bem agridoce. Amargo por causa das escolhas da equipe da Distro, e Doce por causa do KDE Plasma.
E fora essas decepções, pelo KDE Plasma ser um excelente ambiente, a experiência de uso é boa. O Plasma é um ambiente extremamente flexível e que permite fazer de tudo nele. E gosto disso.

Pela Primeira vez, quebrei um Sistema baseado no Arch
É, tem a primeira vez para tudo. E ontem (22/02/25, antes de publicar esse post), às 11 da noite, foi a primeira vez em que quebrei um sistema baseado no Arch.
Eu tinha atualizado o sistema um dia antes, mas não tinha reiniciado. Precisei pegar alguns arquivos no SSD externo, e por algum motivo, ele não estava funcionando. Pensei “talvez, só uma reiniciada resolva”.
E eis que me deparo com essa tela.


Pensei em reinstalar todo o sistema. Talvez, instalar outro Linux baseado em Arch e com o KDE Plasma como desktop. Mas não precisei disso. Utilizei o archchroot e com isso consegui corrigir o sistema.
E para a minha surpresa, o /etc/fstab estava com as entradas triplicadas (!!). Corrigi elas, e aproveitei e dei mais uma atualizada no Kernel e instalei o Kernel LTS.

Ainda bem que resolvi esse problema que ocorrei. E agora, estou enfrentando alguns congelamentos ocasionais do sistema, coisa que não tinha enfrentado antes enquanto usava o Gnome.
Houston, nós temos um problema
Se eu estava com problemas com a Bateria no Arch Linux, estava com outro problema no Crystal Linux. Dessa vez, sendo a frequência da CPU.

Tinha vezes que a CPU não passa dos 800 MHz e outras que ficava presa nos 400 MHz e dava pra sentir que o KDE Plasma ficava meio lento quando isso ocorre.

Com isso, pensei: “Hum, vou reiniciar o sistema, e vou aproveitar e atualizar os pacotes”. E foi isso que fiz. Uma atualização que envolveu 97 pacotes.

E ao reiniciar o sistema… novamente o sistema caiu nessa tela de manutenção.

Com isso, resolvi instalar o EndeavourOS no lugar do Crystal.







